Wednesday, May 27, 2009

A INTERNET VOLTOU....

Finalmente a Internet voltou

estou contando os dias

o Fabio volta no domingo dia 30/05

Esta semana estou um pouco cansada, estou voltando ao ritmo

voltei a correr (na semana passada meu joelho não estava bem)

Hoje marquei acupuntura pela Plamtel. fica bem pertinho da minha casa e o bom é que é pago pelo plano de saúde. que boa sorte

Ontem foi a reunião de palestra do Bloco. Fiquei muito feliz pela Maria Tanaka aparecer. tenho certeza de que ela foi vitoriosa. A Aparecida Dearo tb foi.

fiquei muito feliz mesmo

os grandes valores vão surgindo

segue abaixo um texto que me fez refletir muito esta semana e que me dá ainda mais certeza de quanto é importante conciliar trabalho e organização:


Trabalho e prática budista
23 DE MAIO DE 2009 — EDIÇÃO Nº 1988


Todos sabem que o trabalho e a renda dele obtida são fatores que participam do bem-estar familiar. Contudo, por mais que alguém demonstre ser um brilhante profissional, se perder de vista os propósitos da prática budista e romper os laços de companheirismo na organização, poderá se afogar no mar dos seis caminhos inferiores da vida.

A palavra “trabalho”, em japonês, originou-se do significado de “proporcionar conforto” às pessoas e à sociedade no seu todo. Portanto, no budismo, o espírito de trabalhar associa-se ao modo de vida de um bodhisattva. Seja qual for o trabalho ou a profissão, cada um deve cultivar o sentimento de servir às pessoas e à sociedade por meio de sua atuação. Sem essa disposição, mesmo que seja um brilhante profissional, seu coração ainda será pequeno.

Entre os membros, pode haver aqueles realmente ocupados com o trabalho e os compromissos profissionais, além de ter de cuidar dos familiares e dos afazeres domésticos. Entretanto, os companheiros da SGI não devem seguir um curso de vida de se afastar do grandioso ideal do Kossen-rufu, fechando assim seus olhos para a realidade da sociedade e do mundo.

A vitória ou a derrota na vida diária é decidida logo de manhã. Atrasar-se para o trabalho já é uma derrota. Algo em comum nas pessoas que tiveram uma grande derrota no trabalho ou em outros aspectos da vida é a negligência na prática do Gongyo da manhã, sempre com alguma justificativa para não recitá-lo.







Saúde e prática budista


A razão é um dos pontos fundamentais do budismo. Com relação à saúde, é um erro pensar que, pelo fato de ter fé no Gohonzon, pode descartar a necessidade de um médico ou de tratamentos. Esse modo de pensar contraria os ensinamentos do budismo.

Na carta “Transformação do carma determinado” (END, vol. 1, págs. 215–219), endereçada a Myojo, esposa de Toki Jonin, Nitiren Daishonin não somente explana a eficácia da prática budista para que ela vença sua doença, mas também recomenda que seja examinada por Shijo Kingo, que era médico. Em outras palavras, ele solicita-lhe que procure tratamento médico. Além disso, recomenda-lhe acumular boa sorte para que possa tomar medidas apropriadas e proteger sua vida.

O verdadeiro caminho da fé para uma pessoa acometida por uma doença é fortalecer a determinação de que recuperará a boa saúde e empreender ações sábias para esse objetivo. Em certo sentido, podemos dizer que praticamos o budismo justamente para enfrentar o momento mais difícil, como sofrer uma grave doença, com coragem e sabedoria. Esse é o momento de cada um provar sua verdadeira fé no budismo.

Em “Abertura dos Olhos”, Nitiren adverte: “Eu e meus discípulos, mesmo que ocorram vários obstáculos e maldades, desde que não se crie a dúvida no coração, atingiremos naturalmente o estado de Buda. Não duvidem dos benefícios do Sutra de Lótus mesmo que não haja a proteção dos céus. Não lamentem a ausência de segurança e tranquilidade na vida presente. Embora tenha ensinado dia e noite aos meus discípulos, todos, criando a dúvida, abandonaram a fé. O que é costumeiro no tolo é esquecer nas horas cruciais o que prometera nas horas normais”. (END, vol. 2, pág. 171.)






Os quatro sofrimentos da vida


O budismo expõe os quatro sofrimentos os quais ninguém pode evitar: nascimento, velhice, doença e morte. Assim, a doença ou a debilitação do corpo é uma condição que inevitavelmente ocorrerá na jornada da vida. Mas o budismo ensina a melhor forma de se viver, manifestando-se a sabedoria para manter boa saúde por meio da fé e acumulando-se a energia vital para vencer a doença. Esta aumenta a eficácia de um médico e dos remédios, que atuam como funções protetoras dos praticantes budistas.

Por outro lado, do ponto de vista budista, doença nem sempre é um fator negativo: o Sutra do Nirvana refere-se às pessoas que atingiram a iluminação ou a felicidade absoluta por meio da doença. Portanto, ela pode ser um fator positivo quando desperta as pessoas para a prática budista. O budismo considera ainda a doença como um trampolim ou uma força motivadora para a transformação do carma da doença, ensejando também a revolução humana.

Todos esses pontos levam somente a uma conclusão inevitável: realizar a prática budista com constância, doente ou não, é o imutável caminho de um genuíno praticante budista.