Thursday, December 15, 2011

Último Cine Materna do ano

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O filme: Um dia


O tal momento-chave ocorre quando na noite de formatura da faculdade, em 15 de julho de 1988, Emma (Anne Hathaway), uma garota pobre e com sonhos de se tornar uma escritora, se aproxima de Dexter (Jim Sturgess), o rapaz de família rica e pronto para farrear o quanto conseguir. Os dois quase tem uma noite de sexo, mas acabam deixando o clima de lado e se tornam amigos.

A partir daí, o longa mostra os desdobramentos dessa relação ao longo de 20 anos – usando como base o dia e o mês em que os dois tiveram o primeiro contato. A estrutura utilizada, a mesma do best-seller homônimo escrito por David Nicholls, pode funcionar bem nos detalhes das páginas do livro, mas perde consistência em seu transporte para o cinema.

Às vezes brusca, a passagem de tempo se torna cansativa ainda no terço inicial do filme. Além disso, a pincelada no cotidiano dos protagonistas não deixa dúvidas sobre o que eles estão vivendo, mas jamais cria uma verdadeira conexão com o público: falta espaço para que o lado emocional de Emma e Dexter aflore totalmente ou para fatos importantes, como a primeira noite em que os dois fazem sexo. A monotonia só não toma conta devido ao desempenho de Anne Hathaway, simpática – apesar das críticas ao seu sotaque falsamente britânico.

Perto do final, a diretora dinamarquesa Lone Scherfig (do indicado ao Oscar “Educação”) escorrega de vez ao forçar sem nenhuma sutileza um momento para fazer os olhos encherem de água. Para os mais sensíveis, pode até ser que o choro venha, mas com esse clímax mais do que manipulado a história perde o restinho do brilho.

Vale a pena assistir. foi baseado na estória do livro

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